Espera aí, Vasco, vamos lá colocar os pontos nos ii's. 1. Não vale a pena ser "pica na merda", que o estudo não é da OCDE está mais que claro. Do mesmo modo parece-me (a mim) claro (1) de onde partiu este embróglio, (2) a burrice com que o "gato" foi gerido e (3) que o Valupi não questiona tal. 2. Lá que não deixa de ser irónico - ou ironia do destino - tens que o dito estudo esteja, agora, na página da OCDE, não deixa, tens que convir. 3. Parece-me que falas de erros metodológicos no teu ponto 2 (ou estou enganada?), erros esses que, na tua opinião, descredibilizam os resultados, certo? Suponho, portanto, que antecipaste o dia 6 de Favereiro e que já conseguiste ler atentamente o estudo (eu ainda não o consegui ler na totalidade e com a atenção devida). Queres ser simpático comigo e fazeres-me a papinha, apresentando uma discussão das conclusões? Obrigada.
1. Eu também acho que não vale a pena ser pica na merda , Ana. Mas os epílogos não se decidem arbitrariamente. Nunca insisti na colagem ao rótulo OCDE, insisti apenas na qualidade do estudo, por isso essa tua primeira crítica não é para mim.
2. É irónico, mas irrelevante. Desde quando a ironia faz prova? A OCDE fez referência a um estudo porque o estudo foi feito por colaboradores habituais da OCDE e até seguiu os métodos da OCDE. Mas não é um estudo da OCDE, como eles próprios referem. Se um tipo se fizer passar por médico durante vinte anos, for até um bom profissional e receber um elogio da ordem dos médicos, não deixa de ter mentido quanto ao facto de não se ter formado em medicina. Não achas isto irónico? Montes de irónico. Mas o meu problema, repito, não é este. O meu problema é que este tipo parece não ter sido um bom profissional.
3. Como sabes, não tenho tempo para apreciar o estudo. Mas o ónus da prova não é meu. O 31 publicou um post em que se lê que a lista de pessoas contactadas pelos investigadores indepependentes contratados pela entidade que iriam avaliar são todos da simpatia dessa mesma entidade. Chama-me cínico, mas sendo a matéria altamente polémica é de desconfiar dos resultados qualitativos do estudo (as impressões recolhidas e tal). Por isso, enquanto tu, a fernanda , a colega da fernanda que se dedica à área da educação, Deus ou qualquer outra pessoa não mostrar que os dados apresentados no 31 não são verdadeiros, mantenho o que escrevi. A papinha a que te referes está no 31 e eu não tenho motivos para desconfiar do que lá vem. Vocês é que devem fazer esse trabalhinho, se estão interessadas no problema. Mas pareceu-me que a intenção foi sobretudo encerrar a discussão em alta e isso chateia-me, talvez porque no meu bairro havia um puto caprichoso que era o dono da bola e gostava de acabar o jogo e levar a bola para casa quando estava a ganhar. O Martins.
(Acho que isto responde ao comentário da fernanda )
Vasco, como ousa desdizer a f. ? Nao esta' a perceber bem que aqui no tasco pode dizer o que quizer excepto apontar falhas a Socrates? Ou pensa que isto e' o 5 dias?