O veto de ontem - uma pedido de auxílio
Será que anda por aí alguém que me possa esclarecer sobre quais são os mecanismos de controlo do voto por correspondência nas eleições portuguesas?
As nossas experiências pessoais tendem a influenciar a forma como olhamos para as coisas e, nesta questão, confesso-me profundamente preconceituosa. O meu único contacto pessoal com votos por correspondência tem na base o sistema eleitoral francês porque em minha casa viveu um cidadão dessa nacionalidade. Como qualquer pessoa "normal" (eu sei que há gente muito certinha mas, convenhamos, são uma minoria) não informou de imediato a Embaixada de França quando deixou de cá viver... e eu continuei, durante anos, a receber o boletim de voto e só não votei por ele porque não quis (confesso que quase me arrependi de levar a sério estas coisas da cidadania e tal numas célebres eleições presidenciais em que Le Pen passou à segunda volta).
P.S. - Se bem entendi - pelo que li nos media - um dos fundamentos para o veto presidencial é o abstencionismo que a lei potenciava. Singelamente pergunto se essa evidente consequência não poderia ser ultrapassada pensando-se a sério na alternativa voto electrónico.
Adenda: o Filipe Moura e o Vasco Campilho responderam à minha dúvida sobre os mecanismos de controlo (obrigada aos dois) e o Ricardo S. teceu algumas considerações sobre o voto presencial no Pátio das Conversas