Já que, nesta era obcecada pela quantificação, estamos condenados a trabalhar para as estatísticas, ao menos que seja para aquelas que mais interessam.
É esse o tema do meu artigo de hoje no Jornal de Negócios, que pode ser lido na íntegra aqui.
As nossas conversas sobre certos nazis deveriam talvez permanecer matéria reservada, principalmente tratando-se de nazis que têm razão em muito do que dizem:)
obviamente que para quem vem a passar e lê de relance comparações entre o heidegger e o marx e não se deu ao trabalho de ler nem post nem artigo de jornal...porque volta a não ser obrigatório graças a Deus, pode passar-lhe pela cabeça mesmo que por um segundo, que nesta comparação haja algo de heidegger em marx e vice-versa. Acontece quando se passa distraída no meio de conversas públicas não reservadas. Isto é legítimo. O que estou a tentar dizer é que reflectir sobre qualquer tipo de razão que um nazi pudesse ter, ou é feito de uma maneira explicita e clara ou faz-se dentro de casa para não dar origem a mal-entendidos. O que estou a tentar dizer é que não tenham a pretensão de que todos os links e artigos prórpios de jornais que sugerem, são lidos porque há pessoas, posso não ser eu, que têm mais que fazer e que passam aqui e simplesmente mandam uma boca tal qual na vida real. E se não querem ler os links porque comentam? Porque sim, é um direito, não de provocar e irritar mas de manifestar incómodo por uma conversa que me pareceu demasiado privada para estar numa caixa de comentários de um blog consultado por imensa gente. Podem manter a ideia de alguma razão de um qualquer nazi ou da comparação dos dois filósofos mas por favor expliquem-se melhor porque a questão até pode ser pertinente. Continuo sem saber em que consiste essa comparação e tive curiosidade mas pelos vistos isso é apenas um privilégio de alguns....ou não, espero.