Para ti, Pedro
Um abraço forte, daqueles assim mesmo muito, muito fortes, daqueles que também servem para esmagar os bichos nojentos que teimam em nos moer. Às vezes quase deixamos cair os braços, quase desesperamos, quase desistimos, às vezes. Desenganem-se os desgraçados, não passam de meros bichos nojentos.
Deste cabo de mais um, "comeste" o animal. Salta daí, "vem depressa, sim?". No entretanto lê com a M. "O Salazar nunca mais morre", as "cartas de África em tempo de guerra e amor" do avô Manuel.
PS: Falo de "O Salazar nunca mais morre", de Manuel Beça Múrias, acabadinho de sair pela mão da Planeta. Escreve Joaquim Furtado no Prefácio "Nunca deixamos de ver o jornalista que observa os factos e, repetidamente, afirma a intenção de os não silenciar: «Tudo isto tem de ser dito e escrito»". Para pensar.