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jugular

Maravilhosa criatura!

Obrigada Joana, gostei particularmente da passagem, repleta de citações, "Trata-se de combater «a intensa campanha para coagir a sociedade a seguir alguns princípios, autodenominados de progressistas, justos e livres», que «até há pouco chamava "porcalhões"», já que «os esquerdistas andam agora paradoxalmente aliados a marialvas e proxenetas»."

25 comentários

filipa 25.05.2009

Ja nada me surpreende, vindo do jcn..

Mas a parte da masturbaçao é que me chocou, devo confessar..

O homem n entende que celibato e masturbaçao n se auto excluem? Entao e masturbaçao no casamento, é infidelidade??

Ai que eu ja nao posso com tanta parvoeira..
Francisco Gonçalves 25.05.2009

A parte da masturbação chocou-a, porquê?

O que é que a masturbação versus celibato têm para o caso?

Tem a certeza de que leu o artigo em questão?
filipa 25.05.2009

Se calhar n leu o mesmo que eu.

Estamos a falar da cronica do JCN de hoje, certo? Certo.

Passo a copiar:

"As aulas devem mostrar órgãos sexuais às crianças e explicar os detalhes de carícias, coito e contracepção. A masturbação é natural, o impulso sexual deve ser promovido, se praticado com segurança, e há perfeita equivalência entre todas as opções sexuais. Pudor, castidade e matrimónio são disparates."

O homem é arriéré, ok; mas achava (wrong!) que ele nao incluiria nos seus alvos a abater o prazer solitario das gentes.

até porque... (1° comentario)
Francisco Gonçalves 25.05.2009

Acha, então, que a masturbação é natural, assim do tipo, não sei se mije se me masturbe...
Luís 25.05.2009

O senhor deve ser daqueles que acha que a masturbação é como abortar: cada espermatozóide que desperdiça era um eventual bebé.
Olhe, e já agora, explique-me uma coisa. Se acha que a masturbação é assim tão antinatural , porque será que a natureza o dotou de tal coisa?
António Parente 25.05.2009

Para que nós, humanos e seres inteligentes, tenhamos liberdade de escolha entre o bem e mal. Se fosse tudo pré-determinado, acredite que era uma imensa chatice.
Luís 25.05.2009

Senhor António Parente, o senhor parece-me ser uma pessoa inteligente (leio frequentemente os seus comentários), por favor não me venha agora também dizer que considera a masturbacão antinatural. Mais, sem o conhecer de lado nemhum, se me disser que nunca se masturbou, digo-lhe já que não acredito.
António Parente 25.05.2009

Senhor Luís

Agradeço as suas amáveis referências e a generosidade da sua apreciação sobre a minha política de comentários. Creia que não me tenho em tão boa conta como o Senhor Luís me considera.

Sobre o assunto em apreço, apenas pretendi dar uma explicação para a questão pertinente que colocou a todo o painel de comentadores.

A Natureza dá-nos sempre a possibilidade de escolha em função daquilo que consideramos como bem e como mal. É nessa acepção que deve ser entendido o meu comentário.
Francisco Gonçalves 25.05.2009

O senhor também foi dotado de cérebro e, no entanto, não o usa! Percebe, agora?
Luís 25.05.2009

Senhor Francisco, aí é que o senhor se engana! Uso o meu cérebro, e muito, sobretudo quando me masturbo. Nem lhe passa pela cabeça a imaginação que eu tenho.
Francisco Gonçalves 25.05.2009

Senhor Luís,

Admito, com toda a facilidade, que o senhor seja um prodígio a imaginar coisas, na frenética actividade da masturbação, embora reconheça que se essa salutar actividade fosse natural, não tivesse que se dar a tão aturados trabalhos da mente.

Admito, também, que use a sua imaginação com a contundência que o acto recomenda, quando exercita outra actividade natural - tal e qual a primeira - que é fazer um "chichizinho"!

Nestas coisas do natural, a imaginação é a nossa principal companheira!
Inês Meneses 25.05.2009

ah não é natural? Estou sempre a aprender. A natureza deve ser de cera.
António Parente 25.05.2009

Inês

O Catecismo da Igreja Católica considera a masturbação como "um acto intrínseca e gravemente desordenado" mas tolera o acto ao considerar que culpabilidade moral pode ser atenuada ou reduzida ao mínimo em função de factores diversos como "a imaturidade afectiva, a força de hábitos contraídos, o estado de angústia e outros factores psíquicos ou sociais".

O Estado laico promove a masturbação para manter os cidadãos felizes e lhes proporcionar uns momentos de fugidia felicidade no meio da grave crise social que atravessamos:

"A masturbação é uma simples e natural prática sexual, de rapazes e raparigas, homens e mulheres, explorarem e descobrirem o próprio corpo em busca de prazer. (...) a masturbação é um comportamento que faz parte da intimidade de cada um."

Todavia, apesar de considerar a masturbação um comportamento íntimo o Estado laico decide opinar sobre o acto considerando-o implicitamente, um importante factor de distúrbio, agitação social e de diminuição da produtividade do trabalho se não for utilizado com parcimónia e nos locais apropriados:

"Mas, se alguém tem por hábito refugiar-se na masturbação, isolar-se, não procurar a companhia de outras pessoas, talvez precise de ajuda. Rapazes, raparigas podem pensar que é mais fácil e simples o seu mundo, as suas fantasias, evitando conhecer outras pessoas, namorar. A masturbação é prejudicial quando altera a rotina diária da pessoa."

Conforme se vê, religião e Estado estão preocupados com a vida sexual dos seus cidadãos. Não é só a religião, como se diz por aí. A religião por questões nobres de natureza moral e do sentido da vida, o Estado porque a masturbação tem influência no PIB: se um homem ou uma mulher utiliza o horário laboral para procurar o seu prazer sexual solitário é todo o país que perde e a saída da crise fica mais longínqua.

Penso que a posição da Igreja é mais benéfica para todos os cidadãos na medida em que fomenta as relações entre pessoas de sexos opostos, o amor e a procriação (essencial para que o Estado laico continue a subsistir), liberta-as das pulsões sexuais e torna as pessoas emocionalmente mais fortes tornando-as capazes de dominarem as suas paixões carnais e dirige-as para uma vida espiritual mais intensa.

O Estado, por seu lado, está meramente preocupado com questões de produtividade da economia e com a hipótese das pessoas procurarem o prazer sexual solitário no horário laboral ou em ocasiões mais inapropriadas. É uma opção meramente utilitarista e vazia de sentido.

A Igreja nunca excomungará ninguém por se masturbar mas tendo em atenção a vontade férrea do Estado em regular a vida íntima dos seus cidadãos é possível que, em próximas legislaturas, com o apoio deste blogue, surjam projectos-lei explicando as principais técnicas legalmente permitidas, o tempo de duração aconselhado, assim como a frequência diária e eventualmente pode surgir uma taxa de masturbação, com um valor acessível a todos os cidadãos, ou uma multa por excesso de utilização. É provável que, dada evolução da ciência, surjam chips electrónicos que implantados nos órgãos genitais dos cidadãos permitam ao Estado uma eficiente recolha da taxa de masturbação com o consequente aumento da receita fiscal e diminuição do défice público.

Fontes das citações: Catecismo da Igreja Católica, Portal da Juventude.
José Viegas 25.05.2009

E depois estes católicos ainda querem ser levados a sério?
António Parente 25.05.2009

joão viegas

Vejo que rasgaram do seu dicionário a página onde estava escrita a palavra "ironia". Já esperava esse tipo de comentários ao que escrevi, agora ser o joão viegas a fazê-lo... Olhe, vou confessar uma coisa muito íntima: fiquei surpreendido, não esperava tal coisa...
António Parente 25.05.2009

Peço desculpa ao João Viegas pelo comentário anterior, só agora vi que é o José e não o João.
S 25.05.2009

Vá lá... já estou mais descansado. Mas aproveitando a onda não quer aproveitar para dizer que aquela do "estado anestesiar os jovens com sexo e preservativos" também era ironia? É que de facto entre esta ironia e o outro comentário não vejo muitas diferenças em termos de ridículo.

Peço desculpa, por qualquer preconceito desenvolvido em relação a si, caro AP.
António Parente 26.05.2009

Caro S

O comentário que refere não era para ser lido literalmente, tinha uma ponta de ironia. Era uma frase que estava inserida numa determinada "táctica" de discussão e destinava-se a provocar determinadas reacções em certos interlocutores. Terei mais cuidado no futuro, se tornar a comentar. Penso que já gerei demasiados equívocos durante 2009.
S 25.05.2009

"o Estado porque a masturbação tem influência no PIB: se um homem ou uma mulher utiliza o horário laboral para procurar o seu prazer sexual solitário é todo o país que perde e a saída da crise fica mais longínqua."

O.O
Que mentes sujas têm estes católicos... Vá se lá perceber declarações destas.

...

Deixem-me explicar:
Os adolescentes do sexo masculino com a quantidade anormal de testosterona que lhes corre nas veias têm duas escolhas;
- Mudam de lençois todas as noites;
- "Take matters into their own hands"

É tão simples quanto isto. Quem não percebe deve ir ao médico pois tem qualquer problema fisiológico ou ir ao padre confessar as mentiras de que se convence...

"O Estado, por seu lado, está meramente preocupado com questões de produtividade da economia e com a hipótese das pessoas procurarem o prazer sexual solitário no horário laboral ou em ocasiões mais inapropriadas. É uma opção meramente utilitarista e vazia de sentido."

Eu fico parvo com estas coisas... Mas isto é a sério? Alguém diz estas coisas seriamente? É uma piada interna?... Mas não a sério, isto é a SÉRIO???

"A Igreja nunca excomungará ninguém por se masturbar mas tendo em atenção a vontade férrea do Estado em regular a vida íntima dos seus cidadãos é possível que, em próximas legislaturas, com o apoio deste blogue, surjam projectos-lei explicando as principais técnicas legalmente permitidas, o tempo de duração aconselhado, assim como a frequência diária e eventualmente pode surgir uma taxa de masturbação, com um valor acessível a todos os cidadãos, ou uma multa por excesso de utilização. É provável que, dada evolução da ciência, surjam chips electrónicos que implantados nos órgãos genitais dos cidadãos permitam ao Estado uma eficiente recolha da taxa de masturbação com o consequente aumento da receita fiscal e diminuição do défice público."

Por amor de Deus nosso senhor, que venha a educação sexual o mais rapidamente possível, alguns de geração mais velhas podem não ter remédio, mas salvem-se as gerações futuras! Isto não dá para argumentar PONTO FINAL.
António Parente 25.05.2009

Caro S

Da próxima vez que decidir produzir um comentário como o das 21h30m terei o cuidado de colocar um aviso inicial, reforçado com uma repetição final:

*Este comentário pretende ser caricatural e irónico; dado que pode não ser perceptível, a todas as pessoas, a ironia e a caricatura subjacentes ao comentário, recomenda-se a sua leitura apenas a pessoas inteligentes".
S 26.05.2009

*Este comentário pretende ser caricatural e irónico; dado que pode não ser perceptível, a todas as pessoas, a ironia e a caricatura subjacentes ao comentário, recomenda-se a sua leitura apenas a pessoas inteligentes".

Já lhe pedi desculpa, sabe é o preconceito em relação a si... Se fosse assinado por outro ser sempre podia pôr a hipótese de comentário irónico.
António Parente 26.05.2009

Caro S

Não tem qualquer problema. Com o tempo os preconceitos vão-se esbatendo. Quando as pessoas conversam e se vão conhecendo melhor as coisas fluem de outra maneira. Não significa que fiquem a pensar todos do mesmo modo mas aprendem a respeitar as suas diferenças.
MegaBesunta 26.05.2009

confesso que é um pouco desconfortavel v^-la a si ou ao jcn a falar de masturbação

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