Nojo
Bill Donohue, o presidente da Liga Católica Americana, defende ao microfone o que escreveu imediatamente após o relatório Ryan ter sido tornado público: as crianças brutalizadas em instituições católicas na Irlanda eram na sua maioria delinquentes e «miscreants», não passam de um bando de gente ignóbil que quer enriquecer à custa da ICAR. Pelo menos Donohue não pretende, como o ex-arcebispo Rembert G. Weakland, que os responsáveis da Igreja não sabiam que o abuso sexual de menores era um crime, embora certamente partilhe na actualidade a convicção do passado do prelado, pelo menos em relação aos «malfeitores» irlandeses, de que este abuso não teve nenhum efeito nefasto nas crianças violentadas...