Aprender a rezar na era da técnica* deve ser...
Usar um discurso paradoxal e incongruente, repleto de paralogismos e metonímias (assim se chama formalmente o discurso usado por um mesmo autor em dois textos diferentes, escritos em dois locais distintos, aparentemente sobre o mesmo tema mas de conteúdo substancialmente diferente).
Apresentar evidências de desorientação temporal (acontece quando o "ontem" tem, na altura em que escreve, mais de 48 horas).
Manter a perda de controlo de impulsos – vulgo “saltar a tampa” - por um longo período de tempo (se bem que aqui seja possível colocar a hipótese de se estar em presença de um verdadeiro escalpe, ou melhor, de uma fractura da calote com exposição do material encefálico, sem capacidade de restituição ad integrum - e isto mesmo que a urgência mais próxima não tenha sido fechada e que nela existam neurocirurgiões).
Denotar a presença de falsas interpretações e de pensamentos delirantes (falsas crenças inabaláveis pela argumentação lógica), com base nos quais se alteram partes relevantes de um texto previamente escrito.
*O Gonçalo M. Tavares que me desculpe o plágio.
Ps: Será o respeito por pessoas cuja conduta já se tenha revelado bastante duvidosa e os métodos pouco abonatórios uma consequências da reza bem aprendida?
Adenda: Por lapso não coloquei o link que queria, e devia, ter colocado no Ps de cima. Cá fica agora.