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Curiosamente...

...segundo o Núcleo de Estudos de Conjuntura sobre a Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica, os bons números do crescimento do 4.º trimestre de 2013 deveram-se a "algum relaxamento orçamental" .

8 comentários

anonimo 14.02.2014

Para o Núcleo de Estudos de Conjuntura sobre a Economia Portuguesa (NECEP) da Universidade Católica, "estes dados alimentam a hipótese da recuperação cíclica da economia portuguesa, sendo os sinais positivos inequívocos", ...
Hugo Mendes 14.02.2014

claro que há "recuperação cíclica". isso não é novidade. o que é novidade é o PIB ter contraído menos (ou o PIB trimestral ter crescido mais) do que se pensava, e isso poder ter eventualmente a ver com uma desaceleração do ritmo de consolidação orçamental. ou seja, o país terá crescido mais não por causa da consolidação ter provocado crescimento, mas precisamente porque houve menos consolidação.
makarana 14.02.2014

Por essa ordem de ideia,tinhamos tido um crescimento acima dos 4 ou 5% na década de 2000,em que não houve austeridade,mas o crescimento foi mediocre
anonimo 15.02.2014

"claro que há "recuperação cíclica"."

E também é para si claro que há "sinais positivos inequívocos", repito "inequívocos"? É que ainda não vi ninguém à esquerda aceitar esses sinais positivos inequívocos. Era um bom ponto de partida.
anonimo 15.02.2014

Partindo do pressuposto que houve menos consolidação, ainda assim houve consolidação (austeridade) e houve crescimento. Podemos então concluir que o nível de consolidação, ainda que menor, é adequado porque permite crescer? É isso que defende, a tal "austeridade/consolidação" inteligente?

jorge 15.02.2014

"que o crescimento do último trimestre de 2014 parece ter sido motivado pelo consumo privado e pela procura externa" 1º eles dizem que parece ter sido motivado pelo consumo privado e pela procura externa (procura externa = relaxamento orçamental ?). Pêra ai, o estado corta em todo o lado (redução do défice maior do que o previsto), apesar disso o consumo privado aumenta e faz aumentar o PIB? Mau, tu queres ver que a espiral recessiva não existe? deixemos o Hugo procurar melhor pela espiral recessiva.
os economistas do NECEP referem que "parte do crescimento foi suportado por algum relaxamento orçamental" parte do crescimento, e algum relaxamento orçamental é bastante diferente daquilo que tu escreveste no post. No entanto eu não me importo nada que exista relaxamento orçamental, desde que se reduza o défice e se possível baixem-se impostos.
Hugo Mendes 15.02.2014

1) o Estado "não corta em todo o lado": a despesa pública subiu em relação a 2012. A consolidação foi feita à conta da receita. Como muitos diziam, o aumento de impostos é menos recessivo do que o corte na despesa. E a "redução do défice foi maior do que o previsto" simplesmente porque quando o governo apresentou o OE2014 em outubro passado estimava que o défice não descesse de todo (estimava que ficasse nos 5.8%, o mesmo valor do défice real de 2012), o que, a acontecer, seria o cúmulo da incompetência. E, já agora, o défice desceu um pouco sobretudo por causa da maior receita fiscal (e um corte de ultima hora no investimento público).
2) que haveria crescimento homólogo já toda a gente sabia há mais de um ano: o ultimo trimestre de 2013 seria de crescimento; a dúvida era qual seria a dimensão. O NECEP está a procurar provavelmente explicar porque é que o crescimento foi maior do que esperado: o NECEP esperava (na sua nota de 22 de janeiro) um crescimento homologo de 1,3%. Na sua análise, terá sido o "relaxamento orçamental" que ajuda a explicar esta diferença.

Algarve 16.02.2014

Tóze , vou-te ensinar a fazer politica:

1- Pergunta ao teu camarada António Costa onde é que ele estava no verão de 2011 quando era feio ser ser desse partido , por isso ele não avançou e ficou comodamente e cobardemente à espera que a nódoa sobre o PS acalmasse a pontos de até o próprio Sócrates poder voltar de Paris e só ai é que o camarada Costa começa a fazer ouvir a sua voz que se manteve quase 2 anos calado enquanto tu pagavas a conta politica que os socráticos deixaram , será que ele pensa que os Portugueses não estão a observar os seus comportamentos oportunistas .

2 - Será que o Costa acredita em sondagens que o ponham em vantagem quando as intenções de voto que recebe são de inimigos do seu partido e por isso mesmo são apoios que perdera no exacto dia em que se torne lider do PS , porque são intenções que estimam votos que nunca serão para ele , são votos anti-PS.

3- Será que o Costa acredita que ninguém reparou que foi a entrada em cena dele (Costa) que travou a escalada que o PS vinha registando nas sondagens desde o inicio da legislatura ate ao momento em que vossa excelência insinuou uma candidatura quase irrevogável à liderança que precipitou o congresso.

E já agora Toze , lembra-te das palavras sábias do anterior presidente da câmara municipal das caldas da rainha quando avisava o lider do seu partido e avisava-o: os teus inimigos estão cá dentro
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