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da liberdade e da ausência de coacção na praxe, exemplo minhoto

DOS QUE NÃO QUEREM SOFRER AS AGRURAS DA PRAXE.

Sendo esta uma mui liberal Universidade, e reconhecendo que os sagrados rituais da Praxe podem ir contra a moral ou ideologia de alguns efémeros seres, foi criado o estatuto de OBJECTOR DE PRAXE. Este estatuto permite, se for concedido, a isenção total e absoluta dos direitos e deveres da Praxe. Não poderá, assim, fazer parte de qualquer das coisas e loisas da Praxe. Não poderá envergar Traje académico ou qualquer outro símbolo da Praxe, ser Praxante nem Praxado, nem ser chamado como os demais membros desta Academia, nem poderá entrar em quaisquer festividades Académicas. Para prevenção de tentativas futuras de integração, será publicada uma fotografia do seu cartão no Jornal Universitário que estiver efectivo na ocasião, e terá outra afixada em local visível na sede da A.A.U.M e outros locais.

Para requerer o estatuto de OBJECTOR DE PRAXE será necessário que o interessado o comunique por escrito ao Papa (na sua falta ao conselho de Anciãos) ou a Comissão de Praxe do curso a que a malaburra pertence, faça chegar ao Papa a sua identificação incluindo um documento indicando os motivos de tal resolução, acompanhado de uma fotografia, nome e número de aluno, ficando isento da Praxe enquanto o processo é analisado. A decisão final será dada pelo Cabido de Cardeais

10 comentários

Anónimo 05.02.2014

Mas isto não dá direito a uma queixa? E a Universidade o que diz?

Tudo isto foi longe demais. Acharem-se no direito de proibir seja quem for de seja o que for. No direito de exigir um requerimento... Ou o quê? São ameaças escarrapachadas.

Como é que os neo-nazis tomaram conta das universidades?

O que é que a PGR diz sobre isto?
Leandro Azevedo 13.02.2014

O código de praxe de praxe não é revisto à muitos anos; embora possa ter acontecido em outros tempos, desde que eu entrei na Universidade do Minho (2009), nunca vi nenhuma das situações acima acontecerem nem outras como por exemplo o caloiro ter de saber imitar uma coruja.

E resumidamente, qualquer um que leia o código de praxe do principio ao fim percebe que ele não é 100% formal; é mais um conjunto de normas, e até com algum humor pelo meio. Caso fosse para cumprir à letra, eu nunca tinha vinha visto, por exemplo, praxantes com deficiência motora.

Por ultimo, alguém me pode explicar qual é a semelhança entre praxantes e neo-nazis? eu não percebo qual é nem porque alguem se julga no direito de difamar pessoas que não conhece

Pedro Morgado 06.02.2014

Antes de eu ser Presidente da RGA da AAUM, o código de praxe também previa que os "anti-praxe" não podiam entrar no Bar Académico, propriedade da AAUM, da qual são membros por inerência ou até associados... Gostava de conseguir recuperar o que disse na altura sobre o assunto nos jornais académicos e também a forma como alguns reagiram ao pedido de remoção de uma regra absolutamente contrária aos Estatutos da AAUM e à própria Lei do país.
Shyznogud 06.02.2014

A promiscuidade com a praxe que as AAs permitem, desde logo não assumindo claramente que vida académica e praxe são coisas distintas, é das coisas mais aflitivas, Pedro.
aquaporina 06.02.2014

No caso da UM, as eleições para a Associação Académica são decididas pelos votos dos caloiros encarneirados pelos "doutores".

jpm 06.02.2014

Tudo isto é verdade. Aconteceu-me a mim. Experimentem agora tentar explicar a morcegos que a jurisdição do cabido dos cardeais não me incluía. Pedro, a questão é como pode a associação intervir numa coisa destas..
Anónimo 06.02.2014

Fazendo queixa na polícia por coerção? Violência? Ameaças?

Criando uma comissão de praxe democratica, com eleições, regulamentos internos públicos, e esvaziando o terreno dos cobardes de preto?

Exigindo medidas à universidade?

... 08.02.2014

Só posso trajar se for praxado? Para não ser praxado tenho de requerer um estatuto não sei do quê ,com direito a fotos para me achincalharem? Mas quem são estes parvalhões? Um dia destes inscrevo-me nessa uni de merda e só por blague compro um traje académico (com o meu dinheiro) e vou para lá passear. Quero ver o primeiro filho da puta que me vier chatear com praxes e afins; é que vai logo de carrinho para a puta que o pariu. Imbecis de merda, onde julgam que estão? No Fascismo?
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