Olha, estudassem.
Este post que escrevi um destes dias deu uma conversa engraçada no meu FB, nomeadamente com o Jorge Gato, um homem assumidamente feminista e estudioso destes assuntos de género (e da parentalidade), que me apetece aqui deixar.
Disse ele a propósito do meu pequeno texto "Chama-se essencialismo bacoco. As diferenças individuais intra superam as inter em termos de género. Mesmo com séculos de patriarcado em cima. Se isto não quer dizer que somos mais semelhantes do que diferentes.... tudo o resto é ideologia." e continuou, depois de eu realçar a importância da afirmação que fizera "Ó pá é só ir ver as meta análises das dezenas de estudos diferenciais que foram feitos ao longo das últimas décadas. E mais, a magnitude do efeito das pequenas diferenças que existiam têm vindo a esbater-se".
Pior ainda é quando se apela ao "biologismo" para sustentar estas temáticas. O Corpo Caloso - por curiosidade, o nome que escolhi para a minha empresa de serviços médicos por ser uma estrutura de comunicação e de partilha de informação inter-hemisférica e por ser único, igualitário e diferir do dos restantes mamíferos -, por exemplo, não tem género, exactamente como os afectos, aliás. Fica o boneco.


