Resumo
1 - Cortes salariais, cortes de pensões, cortes nos apoios sociais. Que só não foram bem mais longe porque ainda temos uma Constituição e um Tribunal Constitucional.
2 - Brutais aumentos de impostos (nas palavras de Vítor Gaspar), nas suas mais diversas formas.
3 - Desinvestimento sem precedentes em educação e saúde, cujo efeito se sentirá durante longos anos.
4 - Aumento significativo dos níveis de pobreza.
5 - Tudo isto, disseram-nos, devido ao primado dos resultados nas contas públicas e dos equilíbrios macroeconómicos.
6 - Pois bem, vamos a resultados. Um défice público de 2014 quase idêntico ao de 2011. Um défice público dos primeiros seis meses de 2015 de 4,7%, quando o objectivo para a totalidade do ano era de 2,7%. Uma dívida pública que nunca parou de crescer. Um défice externo em clara derrapagem. E o mínimo de sempre de taxa de poupança das famílias.
7 - Avaliar, nas urnas, estes quatro anos é nada menos que imperioso. 4 de outubro está mesmo aí ao virar da esquina.