João Miguel Tavares e o "caso Playmobil"
Caro João Miguel Tavares
Antes de mais, deixe-me dizer-lhe que não o considero uma amiba e lamento que tenha extraído essa ilação do meu post — se o tivesse em tal conta, nem me teria dado ao trabalho de comentar a sua resposta à Fernanda. O que se passa é que discordo completamente da visão que você tem da realidade em causa. Não concordo com a sua percepção do certo e do errado e não o acho preparado para, juridicamente, discutir assuntos como o que se propôs discutir. Dito isto, avanço.
Como é óbvio, o seu exemplo não tem ponta por onde se lhe pegue, porque pretende comparar o incomparável. Ainda assim, vou tentar responder-lhe da forma mais clara e pedagógica possível. Você considera a seguinte situação: “Um jornal respeitável tem três funcionários da Toys’r’Us a testemunhar que um ministro foi apanhado a escapulir-se com uma quinta dos póneis debaixo do braço.”
Em face de tal facto — uma notícia de um “jornal respeitável” —, coloca-me as seguintes perguntas: