No tempo da "Outra Senhora" | Irene Pimentel
Dia 1 | quarta-feira | Conversas Bravias | O significado da ditadura com Irene Pimentel.
organização: Marta Lança
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Dia 1 | quarta-feira | Conversas Bravias | O significado da ditadura com Irene Pimentel.
organização: Marta Lança
É uma imagem do acontecimento, para mim, mais importante do ano. É uma imagem da democracia, que se refere à saída de um Presidente (dos EUA), eleito e substituído por via eleitoral. No entanto, a sua governação (de Bush) condicionou a minha leitura e a imagem remeteu, na minha memória, para o distante ano de 1974, em Portugal, e para a remoção das paredes da sede da PIDE/DGS das fotografias oficiais dos ditadores Oliveira Salazar e Macello Caetano.
(publicado no NS' - DN 26.12.2009 - Foto de Jason Reed/ Reuters)
Este homem atreveu-se a lutar pela democratização da China. Foi condenado a 11 anos de prisão. Porque, no seu manifesto, com 10 000 assinaturas, defende o fim do regime de partido único, a independência do poder judicial e a liberdade de associação.
Para o Tribunal de 1.ª Instância n.º 1 de Pequim, esta ousadia, naturalmente, é descrita como actividades que visavam "subverter o Governo". Onze anos de prisão, então.
Há quem reclame dizendo que esta sentença não é própria de um "grande país".
Isto de se dizer "grande país", só pode ser dito a bem da diplomacia, entenda-se. A bem de uma revogação da sentença. Mas apetece gritar, não é?
Um excelente texto de Daniel Oliveira
«Para que fique claro: não tenho qualquer tipo de ilusão em relação a uma suposta neutralidade do Estado. Muito menos quando me refiro ao uso da violência. Quando um grupo de operários tenta impedir que o patrão leve as máquinas antes de lhe pagar as dívidas a polícia aparece para travar os operários, nunca para impedir o roubo das máquinas. A questão é outra: sem o monopólio da violência por parte do Estado seria melhor? Cada um de nós à solta seria mais justo? Pelo contrário: quem tem poder tem o poder de garantir para si o poder violento, com Estado ou sem ele, porque poder gera poder, incluindo o poder da violência. Em vez de polícias, milícias contra pobres e minorias ou seguranças privados. Em vez de exército, paramilitares e mercenários. Em vez dos tribunais, a Mafia e as suas próprias regras. Em vez de julgamentos, pelotões de fuzilamento. Alguém se chega à frente para defender que a alternativa é melhor do que o que temos?» (subl. meu)
Através do origami vegetariano, cheguei aqui. Comparações descontextualizadas e anacrónicas. Mas esta tem a vantagem de finalmente se perceber que, ao instrumentalizar-se a História, se concluir afinal que ditadura e democracia é o mesmo. E sendo assim, para que serve defendê-la (a democracia, claro)?
Rogério da Costa Pereira
Rui Herbon
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