Cantar de galo
O post do Vasco que o João recomenda trata de algo que nos últimos dias muito me tem interrogado. Não estou a falar da superabundância de fazedores de opinião mas sim da facilidade com que nos últimos tempos esses opinadores incorrem nas falácias Non Causa Pro Causa. Estas são falácias de causa improvável, isto é, ocorrem quando algo é identificado, sem sustentação, como a causa de um evento.
O problema não é apenas a falta de consistência lógica da opinação dos sociológos de sofá,´que torna penoso assistir a muitos dos debates que enchem o pequeno écran. O grande problema é que o péssimo exercício público da «ciência da argumentação, prova, reflexão ou inferência» está a contaminar o público em geral e tenho sido repetidamente mimoseada, em conversas de café e não só, com exemplos análogos de raciocínios coxos por parte de infectados com a praga.