Realiza-se hoje (finalmente), às 20.30, o merecido jogo de homenagem a Iordanov. É o jogo de homenagem mais estranho de sempre, ou não tivesse quem homenageia sido obrigado a realizá-lo. Atitudes como estam marcam negativamente o Sporting e representam a sua exacta negação. O Sporting — O Sporting! — indepentendemente das razões jurídicas que lhe pudessem assistir, não se recusaria a prestar homenagem a um dos seus jogadores mais queridos e carismáticos. Por falar em jogadores queridos e carismáticos, Acosta também vai estar presente. Os gatinhos que por agora lá andam a arranhar estofos que aproveitem para aprender alguma coisa.
Tenho andado com pouco tempo para jugular, o que é uma lástima, mas não queria, neste dia em que nada de especial se passa, passar sem deixar uma palavra em relação ao vergonhoso caso dos castigos aplicados a Hulk e a Sapunaru. Quando falo em vergonha, e este é de resto o ponto, não me refiro à medida das penas (a original e esta outra) nem sequer à abissal diferença entre as mesmas. Refiro-me, isso sim, ao facto de ainda ninguém se ter lembrado de impor efeito suspensivo aos recursos interpostos das decisões do órgão que lavrou a primeira decisão. Com tão simples medida, o Hulk teria jogado até agora e começaria apenas agora (se é que a sentença já transitou em julgado — ontem alguém defendia que não) a cumprir os três jogos de castigo que lhe foram ditados. Da forma como as coisas estão estruturadas, não se enganem com os três jogos de castigo aplicados anteontem. Na verdade, Hulk apanhou dezoito jogos, uma vez que a decisão original — a tal que impunha quatro meses de castigo — produziu efeitos até Quinta-Feira. Esta última decisão decide como que sem total prejuízo do anteriormente decidido, na medida em que não evita os efeitos parciais (e podiam ser totais) — decorrentes do tempo em que a primeira decisão "vigorou" — da decisão revogada.