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J Med Ethics. 1992 Jun;18(2):94-8. A proposal to classify happiness as a psychiatric disorder.
It is proposed that happiness be classified as a psychiatric disorder and be included in future editions of the major diagnostic manuals under the new name: major affective disorder, pleasant type. (artigo completo aqui)
e que Cavaco não disse, a propósito da crise interna no PSD, que não faz declarações sobre a vida dos partidos, acrescentando «Nunca o fiz, não faço, nem façarei.»
Este é um bom exemplo do que acontece quando se exagera no spin: um trambolhão de dimensões aparatosas.
Ontem, em declarações à RTP Açores (por volta dos 17 mn), após prometer não exercer represálias sobre as ilhas por terem votado maioritariamente PS, Manuela Ferreira Leite, não sei se ainda a recompor-se do tiro no pé acerca dos espanhois, afirmou «Acho que os açorianos são portugueses». Pois...
PS: Obrigado ao nosso leitor açoriano pela dica, publicada também no SIMpleX.
Não sei porquê, mas algumas partes dos debates entre os líderes dos partidos com assento na AR fizeram-me recordar outro debate, este Crossfire com Frank Zappa. Pelas mesmas razões desconhecidas, algumas das reacções ao debate de ontem, escritas e twittadas, fizeram-me recordar uma máxima de Zappa:
Some scientists claim that hydrogen, because it is so plentiful, is the basic building block of the universe. I dispute that. I say that there is more stupidity than hydrogen, and that is the basic building block of the universe.
O Público antecipa o programa do PSD (terá espiões na S. Caetano?) e anuncia as principais medidas propostas por Manuela Ferreira Leite. A crer no Público, para o PSD a saída da crise está fortemente dependente de os processos judiciais terem inscritos uma data prevista para a sua duração e da trasladação dos restos mortais dos soldados portugueses mortos durante a Guerra Colonial.
Como nota soberanamente irónica, Manuela Ferreira Leite, que na entrevista a Judite de Sousa se referiu na 1ª pessoa ao programa, promete acabar com o pagamento especial por conta, inventado e introduzido ... pela própria Manuela Ferreira Leite
No dia 25 de Agosto de 1835, faz hoje 174 anos, teve início a publicação de uma série de 6 artigos, conhecidos como o grande embuste lunar. Este embuste, muito provavelmente perpretrado por Richard Adams Locke, preencheu o léxico do imaginário dos nova-iorquinos durante a última semana de Agosto de 1835 e catapultou as vendas do New York Sun.
O Sun pretendia reproduzir, em suaves prestações, o suplemento do Edinburgh Journal of Science em que Sir John Frederick William Herschel, um reputado astrónomo inglês, relatava a «descoberta» de vida na lua . De acordo com o Sun, essa descoberta teria sido possível devido ao desenvolvimento de um telescópio tão poderoso que permitiria estudar «até a entomologia da Lua, no caso de esta ter insectos à sua superfície». O artigo indicava que o astrónomo teria encontrado vida inteligente na Lua, na forma de homens-morcego que adoravam uns quaisquer deuses «falsos» nos templos que construíam. Não é assim de espantar, que, segundo notícias da época, esta revelação bombástica tenha dado origem a uma colecta de dinheiro com o fim nobre de enviar missionários para a Lua salvar as almas dos pobres pagãos lunares.
Não sei se esta foi a origem do termo silly season aplicado aos muitos dislates que fazem notícia na imprensa nesta altura do ano e que este ano, em particular com a pseudo-história das escutas presidenciais, atingiram em Portugal os limites do credível. Mas, ao olhar esta caixa de comentários, percebo o apelo da silly season para alguns leitores. Percebo igualmente que, mesmo sem notícias falsas mas com muito enviesamento de confirmação, quaisquer notícias serviriam para esses mesmos leitores se devotarem à galante tarefa de salvação de homens-morcego sortidos...
Rogério da Costa Pereira
Rui Herbon
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The times they are a-changin’. Como sempre …
De facto vivemos tempos curiosos, onde supostament...
De acordo, muito bem escrito.
Temos de perguntar porque as autocracias estão ...
aaaaaaaaaaaaAcho que para o bem ou para o mal o po...