Obrigada, Arin Mirkan e Malala Yousufzai, o mesmo combate!
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Apresentação:
Desde os anos 90 que o campo emergente dos estudos de Género se encontra em expansão. O termo Género surgiu no final da década de 70 e teve origem no Feminismo, afirmando-se como uma construção social e cultural de atributos definidores do homem e da mulher surgindo como uma categoria de análise basilar numa perspectiva relacional.
As Artes têm vindo a explorar esta categoria de formas muito diversas ao interrogarem e exporem padrões culturais de diferença sexual, mas também temáticas que abordam o multiculturalismo, as faixas etárias, os grupos sociais, entre outras temáticas de incidência identitária.
Este Congresso, que se pretende multidisciplinar, não deseja fazer qualquer apologia ideológica, razão que também se expressa no ponto de interrogação que se coloca no título. Tem sim como objectivo pôr em comum um conjunto amplo de estudos e práticas sobre Arte e Género, promovendo o diálogo entre investigadores de origens diversas (geográficas, de formação, expressão, entre outras), estimulando a reflexão e o debate intercultural através da sua contextualização conceptual e iconográfica, da Antiguidade à Contemporaneidade.
Abarcando diversas áreas artísticas e científicas e apresentando em paralelo um conjunto de actividades culturais (concertos, tardes de poesia, etc.), este Congresso ambiciona expor o estado da questão quanto aos estudos de Género no campo artístico, criando uma oportunidade de encontro e discussão de um modo tão alargado quanto possível. Faz parte da natureza deste Congresso a comunicação clara e directa das ideias
Está toda a informação AQUI
(hoje, a Madalena faria 70 anos)
Carolina Beatriz Ângelo 100 anos | Percursos Históricos e
de Cidadania
28 de Maio | Faculdade de Ciências Sociais
e Humanas/Universidade Nova de Lisboa
Entrada Gratuita com direito a Certificado de Presença mediante
preenchimento da Ficha de Inscrição e respectivo envio para
seminarioc.b.angelo.umar@gmail.com
Agradece-se ampla divulgação!
Vídeo de homenagem no tributo de quinta-feira.
No dia 23 de Março, o Técnico homenageará as mulheres da «casa» com um tributo a três pioneiras revolucionárias: Maria Amélia Chaves, a primeira engenheira portuguesa, Isabel Maria Gago, a primeira professora de uma escola de engenharia nacional , e Sílvia Marília Costa, a primeira catedrática em engenharia de Portugal.
Estas mulheres que escolheram uma profissão durante muitos anos exclusivamente masculina foram fundamentais na alteração do paradigma de género em Portugal. Hoje, se os indicadores de igualdade de género em ciência, tecnologia e engenharia do último She Figures da Comissão Europeia colocam Portugal no topo da tabela, devemos uma homenagem a todas as mulheres que, desafiando as normas sociais da época, ousaram ingressar na nossa Escola.
Durante mais de um século, foram aceites sem pestanejar nem contraditório as apreciações que Darwin inscreveu no seu livro de 1871, The Descent of Man, sobre o comportamento feminino. Darwin, supostamente assente na observação de pássaros que o tornou famoso, explicava que, tal como nos pássaros, em que «A fêmea, embora comparativamente passiva, normalmente exerce alguma escolha e aceita um macho em detrimento de outros», as mulheres eram geneticamente monógamas enquanto os homens, tal como os seus congéneres de género alados, frequentemente promíscuos.
Esta ideia, totalmente errada, da placidez sexual feminina foi aceite sem pestanejar porque era conforme aos ditames "morais" da época. Aliás, os que, como Flaubert, se atreviam a sugerir que as mulheres podiam acalentar dúvidas em relação ao casamento monogâmico acabavam a ter de explicar em tribunal que "Emma Bovary c'est moi". Quiçá também por isso, Darwin, que não podia deixar de saber que o que escrevia era falso, optou por usar as fêmeas dos pássaros como uma elegia da monogamia.
Tal como na revolução verde no Irão, são muitas as egipcias que vieram para a rua manifestar-se contra o regime. Leil-Zahra Mortada compilou uma série de fotos destas mulheres num álbum no Facebook. Vale a pena espreitar.
Rogério da Costa Pereira
Rui Herbon
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The times they are a-changin’. Como sempre …
De facto vivemos tempos curiosos, onde supostament...
De acordo, muito bem escrito.
Temos de perguntar porque as autocracias estão ...
aaaaaaaaaaaaAcho que para o bem ou para o mal o po...