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...(em Camera Obscura)...
...com as devidas desculpas aos que não são de LX. Razões XL se levantam.
Aborrecem-me os perecíveis. Do ser humano ao iogurte. O prazo de validade das coisas é uma chatice. Vai-se ao frigorífico e verifica-se que o mesmo tipo de maionese que aqui há umas dezenas de anos não tinha termo de possibilidade de consumo e podia ser deixada de pais para filhos só pode agora ser consumido, regra geral, até ontem. Com as pessoas é a mesma treta, começam a perder qualidades e de vez em quando até desaparecem, e com os problemas adicionais, em relação à generalidade dos demais perecíveis, de não andarem com a data afixada na testa e não poderem ser substituídos ou consumidos mesmo assim – fora de prazo. Mas todos os seres humanos? Não! Pedro Santana Lopes parece escapar à cruz que os demais carregam. Divinamente imaginado para nos divertir e às vezes até governar (?), ei-lo de volta. Agora e sempre. Para perder outra vez, é certo, mas a expectativa da campanha que se avizinha faz-me salivar. O tipo não se estraga, não perde qualidades, a sua agradável e constante incoerência, aquele corte de cabelo, tudo se mantém, intacto. Toda aquela mágica magia que faz os mortos invejar os vivos - porque nós podemos assistir de pé ou sentados, deitados só mesmo se quisermos, ao espectáculo. Santana - acredito que desde o princípio e até ao fim dos tempos.
"é preciso um presidente de câmara que tenha força, que seja um grande protagonista", diz Santana Lopes. Não é o caso de António Costa, acrescenta. "É um homem inteligente, mas não é um bom autarca. Acho que não se fez ao lugar, com todo o respeito" [Público]
Ao contrário de Santana, claro, que se faz a tudo quanto é lugar.
Rogério da Costa Pereira
Rui Herbon
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The times they are a-changin’. Como sempre …
De facto vivemos tempos curiosos, onde supostament...
De acordo, muito bem escrito.
Temos de perguntar porque as autocracias estão ...
aaaaaaaaaaaaAcho que para o bem ou para o mal o po...