Os protocolos de Sião
Os protocolos de Sião, a mentira que não quer morrer, é mais um livro que desmistifica uma das lendas urbanas mais trágicas da história da humanidade, montada e usada ainda hoje para justificar a perseguição aos judeus.
«The Lie That Wouldn't Die: The Protocols of the Elders of Zion» escrito por Hadassa Ben-Itto, que representou Israel na Assembleia Geral das Nações Unidas, investiga as origens de uma mentira que foi usada como justificação do assassinato de milhões de judeus na Rússia e na Alemanha nazi.
Ainda hoje, os protocolos de Sião são um argumento recorrente do anti semitismo, como indica o lixo racista debitado pelo louco que invadiu ontem o Museu do Holocausto e assassinou um guarda negro. Outro exemplo, quando Rafik Hariri, o primeiro ministro libanês, foi assassinado, o então mufti de Jerusalém, Ikrima Sabri, afirmou na televisão Al-Majd «Todos os que estudam os protocolos de Sião e o Talmud especificamente descobrirão que um dos objectivos destes protocolos é causar confusão no mundo e minar a segurança globalmente». Ou seja, o mufti tentou atribuir o assassínio a uma conspiração judaica inspirada nos protocolos de Sião - na realidade, Hariri foi assassinado por mercê do governo sírio, muito provavelmente por Ghazi Kanaan, que tinha sido chefe dos Serviços Secretos sírios no Líbano.