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Lisboa - solidariedade com a Es.Col.A

 
Evento no facebook aqui.

 

Porque a Fontinha é no Porto, mas o exemplo que este projecto trouxe de intervenção cidadã nos bairros vale para o país todo. Do que precisamos é de muitas Es.Col.As. Ou empreendedorismo e voluntariado só são válidos com instituições e dinheiro,  do Estado ou não, a correr por trás?

Actividades lúdicas à margem da manifestação

Finda a manifestação estávamos muitos de nós a beber a imperial da praxe nas Portas de Sto Antão/Largo de S. Domingos, quando, por causa dum bêbedo que não se quis identificar, a polícia começa a fazer grupo. Como era de esperar, as pessoas fizeram corpo à volta. Minutos depois aparecia polícia de intervenção e começa a correr e bater em quem estava à frente - que incluia de tudo, manifestantes de todos os tipos, turistas, fauna local. Pessoas a fugir com crianças, uns minutos de violência, até haver o bom-senso de dar ordens para recuar. Pelo meio uns largos momentos de pose ameaçadora no meio da rua e de armas na mão. Mas foram pela certa esclarecidos de cima quanto ao que faziam, porque lá se foram encolhendo na direcção da esquadra (ao som de slogans como "fascistas" e "ninguém gosta de vocês"). Pelo menos, portaram-se mal, mas sempre engoliram o sapito da situação que criaram.

É assim, no meu país: 300 mil manifestantes num momento mau do país e é a polícia quem cria desordem e violência na rua. Gostava mesmo é de saber, primeiro, quem são os responsáveis por aquilo e que tipo de sanções se aplicam a quem decide apontar armas a uma multidão pacífica sem qualquer espécie de razão; e que tipo de formação tem esta gente que sai fardada e armada à rua para "proteger e servir" em nome da nação portuguesa.

(perdoem-me a escrita meio coxa, isto foi na maior parte escrito no Facebook, 15 minutos depois da situação descrita, quando cheguei a casa)

Apelo: sugiro que quem lá esteve escreva ao Provedor da RTP a questionar esta reportagem

Há frases que definem épocas

Como, por exemplo, quando o director de um jornal, que eu ingenuamente julgava que tinha não apenas que saber português como ter carteira profissional e conhecer os seus deveres legais, escreve esta pérola:

 

No meu país, toda a gente tem obrigações deontológicas - não pode ser um exclusivo do jornalismo ou da medicina, mas da educação que recebemos em casa.

 

(Sérgio H. Coimbra, director do jornal Metro, a tentar defender em caixa de comentários o que devia estar a explicar a todos nós, leitores do Metro)

 

Assim se espelha numa única frase tudo o que vai de errado não apenas nos jornais mas no país em geral.  É bonito. A isto chama-se fazer cultura.

At last, at last!

 

Finalmente temos uma lei que diz que a família é, perante o Estado, o que as famílias são e querem ser, e não um projecto moral imposto de cima.

Ficou uma parte fundamental por tratar. Portugal continua a preferir crianças institucionalizadas a crianças em família, e a preferir ignorar a realidade das crianças que já crescem em famílias homossexuais a reconhecê-la e proteger essas crianças; tudo para proteger preconceitos e medos dos adultos. Teremos de continuar a conversar com esses adultos.

Hoje festeja-se, amanhã a luta continua, pois claro.

 

Nota pessoal: PARABÉNS, Miguel V.A., e obrigada!

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