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but frankly, dear, I don't give a damn. Tive mais um acesso de orgulho ao verificar que isto consta novamente como "livro recomendado" em duas listas do Plano Nacional de Leitura para o Ensino Secundário ("Apoio a Projetos" de História de Portugal e de História Universal), para o ano letivo 2015-2016.

7 comentários

Pinto 06.08.2015

Ainda não li mas tenciono lê-lo. Gosto do tom crítico e desse estilo desmistificador.
Por falar em mitos, não sei a pergunta está incluída ou não mas gostaria de desafiá-lo a escrever, caso tenha tempo, sobre esta questão: Na Idade Média achavam que a terra era plana e foram os navegadores a descobrir que era redonda?
Paulo Pinto 06.08.2015

Por acaso é a pergunta nº 13: "Antes dos Descobrimentos, pensava-se na Europa que a Terra era
plana?"
nuvens de fumo 06.08.2015

Acho que ninguém era tão estúpido , mas aqui vai uma versão do tema
https://en.wikipedia.org/wiki/Myth_of_the_flat_Earth
Paulo Pinto 06.08.2015

sim, é mais ou menos isso, a ideia dominante era a de que a Terra era redonda, sim, embora houvesse tradições diferentes; mas o "mito da terra plana" é muito o resultado da ideia da I. Média como "Idade das Trevas", coisa criada no Renascimento e ampliado até ao séc. XIX.
Pinto 06.08.2015

Já a Bíblia Sagrada faz referências à esfericidade da Terra.
O que me parece que se assiste, ainda hoje, é a uma confusão imperdoável entre a questão do heliocentrismo e a esfericidade da Terra. Junta-se tudo num tacho, acrescentam-se conceitos como o da "idade das trevas" e usa-se como arma de arremesso contra a Igreja Católica.
Mesmo a questão do heliocentrismo se mostra absolutamente distorcida. Ironicamente (ou não, pois ninguém fez tanto pelo desenvolvimento científico como ela) foi dentro da própria Igreja que nasceu a tese heliocêntrica (primeiro com Jean Buridan e depois com Copérnico).

Ainda não li o seu livro mas assim que puder vou lê-lo.
Jeremias Situmba 07.08.2015

Ninguém fez tanto pela ciência como a Igreja Católica, diz o Pinto, mas esqueceu-se de acrescentar que o contributo foi em particular para a questão da combustão dos corpos humanos. Uma área da ciência que dispensava avanços.

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